por Verena Peres
O som do corpo pesado caindo ao chão era algo realmente assustador. Ali, na luz da lua, Larson podia ver os caninos brancos, o pelo preto e grosso, que se enrodilhava em alguns pontos. Ele devia ter uns dois metros de altura, e cerca de 120 Kg. Olhava como um tigre esfomeado, e Larson sabia que seria o proximo prato.
Larson mexia no bolso, buscando algo pequeno e leve. A fera girava ao redor de seu corpo, sem nunca dar as costas a ele, ou aos seus protegidos. Yossef sentia no ar o cheiro de suor, sangue, mas não sentia o cheiro do medo. Sabia estar frente e frente a um vampiro, porém não sabia se devia temer.
Os filhotes já estavam ansiosos, nunca provaram vampiros não sabem como a carne é rançosa, disse Yossef. Larson riu da ironia do lobisomem, que queria faze-lo tremer.
- Sangue de lobisomem também não tem o melhor dos sabores... mas a sua pele dá ótimos casacos!
Um dos mais novos, não aguentou a pilheria, e partiu para cima de Larson. Num salto para a direita, Larson grudou as unhas no couro do garou, que uivava de dor. Não conseguia entender como um ser tão pequeno e fragil podia causar tanto dano, tentava morde-lo e Larson via aquele piano de marfim, fetido e esverdeado, passando rente a sua pele branca. Num giro do corpo, o garou se choca contra uma arvore. Entre as folhas que caem, uma pessoa. O filhote ve nas mãos de Larson unhas de prata, e onde ele encostou está coçando terrivelmente. Quanto mais o filhote se coça, mas coceira ele sente. Em minutos ele está sem couro, seu pelo antes liso, é agora uma pasta homogenea de sangue e pele entre seus dedos e garras.
Os outros filhotes atacam furiosamente o vampiro, que tenta se esquivar como pode. Brilhos avermelhados entre as arvores. Seis imensos corpos jogados pelo chão. Yossef esta calmamente sentado sobre a pedra, e sabe que não corre perigo. Ele é um risonho rapaz, com cabelos loiros e encaracolados. Seu riso facil, e olhos azuis brilhantes analisam o espanto de Larson perspicaciamente*. Das árvores vão descendo homens, ricos e pobres. Caçadores e guias.
Larson não compreende nada, e avança na direção de Yossef, que o segura pelos braços, e manda ficar quieto. Um dos guias vem até eles, e lhe entrega grande quantia em dinheiro.
- Você os viu também! E não avisou aos seus prorpios protegidos!
- Meus protegidos? Não são meus filhos, nem sobrinhos. E eram muito tolos. Todos eles. Ao menos, valiam algum dinheiro...
- Não tem dó daqueles que entregaram a vida pela sua causa?
- Hahaha... nossa vida não é como a de vocês! Não temos escolha!
- Bem, agora terá. Gostas de mico? Fique com o pó dele!
Tudo o que se ouvia, era o ruido de unhas pela madeira, e um corpo que se esfrega contra as arvores. Em breve ele será tolo. Apenas uma pasta....
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Agora prepare-se para ler os finais, escritos por:
Releia o início de Simone Nardi.
O som do corpo pesado caindo ao chão era algo realmente assustador. Ali, na luz da lua, Larson podia ver os caninos brancos, o pelo preto e grosso, que se enrodilhava em alguns pontos. Ele devia ter uns dois metros de altura, e cerca de 120 Kg. Olhava como um tigre esfomeado, e Larson sabia que seria o proximo prato.
Larson mexia no bolso, buscando algo pequeno e leve. A fera girava ao redor de seu corpo, sem nunca dar as costas a ele, ou aos seus protegidos. Yossef sentia no ar o cheiro de suor, sangue, mas não sentia o cheiro do medo. Sabia estar frente e frente a um vampiro, porém não sabia se devia temer.
Os filhotes já estavam ansiosos, nunca provaram vampiros não sabem como a carne é rançosa, disse Yossef. Larson riu da ironia do lobisomem, que queria faze-lo tremer.
- Sangue de lobisomem também não tem o melhor dos sabores... mas a sua pele dá ótimos casacos!
Um dos mais novos, não aguentou a pilheria, e partiu para cima de Larson. Num salto para a direita, Larson grudou as unhas no couro do garou, que uivava de dor. Não conseguia entender como um ser tão pequeno e fragil podia causar tanto dano, tentava morde-lo e Larson via aquele piano de marfim, fetido e esverdeado, passando rente a sua pele branca. Num giro do corpo, o garou se choca contra uma arvore. Entre as folhas que caem, uma pessoa. O filhote ve nas mãos de Larson unhas de prata, e onde ele encostou está coçando terrivelmente. Quanto mais o filhote se coça, mas coceira ele sente. Em minutos ele está sem couro, seu pelo antes liso, é agora uma pasta homogenea de sangue e pele entre seus dedos e garras.
Os outros filhotes atacam furiosamente o vampiro, que tenta se esquivar como pode. Brilhos avermelhados entre as arvores. Seis imensos corpos jogados pelo chão. Yossef esta calmamente sentado sobre a pedra, e sabe que não corre perigo. Ele é um risonho rapaz, com cabelos loiros e encaracolados. Seu riso facil, e olhos azuis brilhantes analisam o espanto de Larson perspicaciamente*. Das árvores vão descendo homens, ricos e pobres. Caçadores e guias.
Larson não compreende nada, e avança na direção de Yossef, que o segura pelos braços, e manda ficar quieto. Um dos guias vem até eles, e lhe entrega grande quantia em dinheiro.
- Você os viu também! E não avisou aos seus prorpios protegidos!
- Meus protegidos? Não são meus filhos, nem sobrinhos. E eram muito tolos. Todos eles. Ao menos, valiam algum dinheiro...
- Não tem dó daqueles que entregaram a vida pela sua causa?
- Hahaha... nossa vida não é como a de vocês! Não temos escolha!
- Bem, agora terá. Gostas de mico? Fique com o pó dele!
Tudo o que se ouvia, era o ruido de unhas pela madeira, e um corpo que se esfrega contra as arvores. Em breve ele será tolo. Apenas uma pasta....
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Agora prepare-se para ler os finais, escritos por:
Releia o início de Simone Nardi.
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